segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Olá delegados!!!

Olá delegados,

A menos de duas semanas do MINI consigo sentir um friozinho na barriga ainda maior! Espero que vocês estejam se preparando muito bem, procurando se manter informados sobre o assunto do comitê e também sobre coisas que estão acontecendo no mundo. Acho que a reflexão de hoje será um pouco mais voltada paras as pessoas que irão simular a OEA, mas não deixa de ser interessante para os demais.

Quem está acompanhando os jornais nos últimos tempos (se você não está, comece imediatamente! Um bom diplomata deve estar a par do máximo de acontecimentos possível!), está ciente da verdadeira confusão pela qual a Bolívia passou e ainda se encontra. Departamentos requerendo autonomia do governo nacional, confusões, brigas... E o caso da Bolívia é apenas um na América Latina. Governos vistos como “Populistas” (também procurem sobre isso...) estão mais presentes do que imaginamos. Talvez a figura de Hugo Chávez nos venha à memória mais rápido. Mas ainda há Álvaro Uribe, da Colômbia, Rafael Correa, do Equador, nomes que sempre estão nos jornais, sites, televisão, devido a constante turbulência vivida em seus respectivos países por motivos diversos. A partir de então, paramos para pensar o que é democracia. Sim, realmente é algo difícil de conceituar (recorram a Dahl, ele pode dar uma ajudinha!). Porém, talvez, sua dificuldade esteja no fato de que em cada lugar ou país, a democracia possa ter um sentido diferente. Aí fica mesmo muito difícil achar um conceito padrão! Será que no Brasil somos mesmo uma democracia? E na Venezuela, há democracia? Democracia é o poder de escolher os governantes? Democracia é haver concorrência justa entre os candidatos?

Compreender um pouco mais sobre democracia é bastante válido, principalmente, porque nossa região geográfica vive em conflito com sua própria democracia. Além disso, a tendência para governos democráticos é a dominante entre os países no mundo. Então, se informe um pouco mais sobre isso! Tenho certeza que vai ajudar a esclarecer uma série de dúvidas que ainda estão na cabeça de vocês sobre os países que vão representar, sobre a assinatura ou não assinatura de determinado tratado, por exemplo.

Bons estudos!!! E que venha o MINI ONU!

Saudações!


Priscila Gomes da Silva – Secretária-Geral 9º MINI-ONU

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Olá Delegados

Espero que as expectativas de vocês para o início das atividades do 9º MINI-ONU estejam tão boas quanto as minhas! Há menos de um mês, várias coisas acontecem no mundo (óbvio, né?!), mas também acontecem coisas bem pertinho da gente que nem percebemos que podem ter a ver com o que está acontecendo no resto do globo! Não sou a melhor pessoa (com certeza não sou.. mas enfim.. lá vou eu!) para falar sobre aquecimento global. Porém, depois da tempestade que caiu em BH ontem (17/09) percebi que estamos sim sendo atingidos pelo aquecimento global e que ele não é uma lenda!

As “enormes pedrinhas” que caíram por toda a cidade danificaram os carros, as motos, os vidros das janelas. Acho que esta foi a primeira vez que me senti prejudicada por algo que vem sendo alertado há tanto tempo. Os furacões incensáveis que estão atingido a costa norte-americana e também parte da América Central são bons exemplos de que a Terra está mesmo precisando de um cuidado mais atencioso da nossa parte. Por mais que pensemos: “ahh.. o que eu tenho a ver com isso? Quando a Terra acabar (especulações.. não estou prevendo nada, por favor!!!) não estarei aqui para ver mesmo!” , sempre é válido pensar que alguma coisa pode ser feita agora e que ela deve ser feita. E, (filosofando, vamos lá...) se alguma coisa pode ser feita agora, deve ser feita por quem ainda está vivo! E nós estamos vivos, logo, devemos fazer alguma coisa! Não estou dizendo que devemos ingressar em uma ONG e distribuir papéis para conscientizar a população sobre isso. Quem pode fazer alguma coisa já sabe que pode fazer... só ainda não começou por pura comodidade!
Devo confessar que não é fácil sabermos o que fazer exatamente, porém, acho que tem um certo modelo de simulação que pode dar uma ajudinha. Não digo somente por se tratar de países sendo representados, mas sim por proporcionar a capacidade de decidir sobre assuntos que irão repercutir na vida de milhares de pessoas. Além de ser um incentivo a estudar mais sobre os assuntos mundiais, nos fornece um poder de decisão incrível e, a partir daí, surgem idéias (nem sempre tão úteis, mas são idéias) que nos impulsionam a tomar alguma atitude.

Mesmo antes do MINI-ONU, pensem o que cada um de nós pode fazer, mesmo que seja para um resultado a longo prazo e mesmo que pareça um trabalho de “formiguinha”... Pensem nas milhares de pessoas que estão desabrigadas, nos enormes danos causados, na ilha de Tuvalu que pode desaparecer com o aumento no nível do mar. Ou parem para pensar em si, na sua vida, no que uma chuva de trinta minutos causou em sua cidade.
Espero não ter viajado demais, mas realmente, me senti meio inútil no mundo quando vi que eu também não estava fazendo nada.
Essa é a pequena mensagem de hoje! Aguardem as próximas “abstrações” mundiais das semanas seguintes!

Abraços a todos e cuidados com os gelos que caem do céu! Doem muito!

Priscila Gomes da Silva – Secretária-Geral 9º MINI-ONU

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O que levar para o Mini-Onu?

Se for a primeira vez que você vai participar do MINI-ONU, é importante saber o que lhe será útil durante os dias do evento no comitê. As dicas desta sessão são as seguintes:

Ao registrar-se no evento, você receberá uma pasta com caneta e bloco de anotações. Assim, a princípio, não é necessário trazer estes materiais de casa. Entretanto, recomendamos levar algumas canetas e papéis para rascunho reservas.
Se o seu comitê for simulado em língua estrangeira, recomendamos que você leve um dicionário de bolso para auxiliar na redação de documentos ou preparação de discursos.
Você pode levar o seu telefone celular, mas deixe-o desligado ou em silencioso. Os diretores e os delegados não ficarão nada felizes se um discurso for interrompido por um toque.
Lembre-se também que em 1934 a 1942 não existia celular. Se você estiver em um destes comitês históricos, não o deixe a vista; para manter o clima da simulação histórica, ele deve ficar sempre na pasta ou no bolso.
O MINI-ONU oferece aos delegados computadores para serem utilizados para redigir documentos. Caso você julgue necessário, e não seja de um comitê histórico, poderá levar um laptop ou um computador de mão pessoal, que ficará por sua responsabilidade. Apesar de não ser proibido, não recomendamos levar tais.
Um ou dois disquetes podem ser úteis.
Deixe uma cópia do seu documento de posição na pasta, como também o guia de estudo, outros textos, artigos ou dados importantes para lhe ajudar durante as sessões.
Lembre-se de se manter organizado e olhar com atenção os seus pertences, para evitar problemas com perdas e roubos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sobre o cadastro e associação de alunos

Prezado Professor,

Fazer o cadastro dos alunos é muito fácil, você irá acessar o site que foi encaminhado no e-mail da designação juntamente com o usuário e a senha.
Ao entrar no sistema, haverá um link que diz cadastro/alunos, clicando você terá acesso a uma página que pede para completar com os dados dos alunos. O cadastro de cada aluno é individual e após cada preenchimento deve-se clicar no disquete que aparece para salvar os dados.
Após cadastrar os alunos, o professor deverá fazer a associação dos mesmos. Há um link que diz associação, quando abrir a nova página, aparecerá todos os países que a sua escola representará, assim como, os nomes dos comitês. Então é só selecionar qual aluno representará cada país em cada comitê, após o término das associações devem-se salvar os dados.
O último passo é cadastrar o professor responsável, através do link cadastro/professor e preencher com os dados do professor responsável e salvar.
Após a finalização dos cadastros, a equipe Mini-Onu utilizará dos dados para produzir os certificados e os crachás para credenciamento, por isso o cadastro deve ser feito corretamente e nos prazos estipulados pela coordenação.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Nota sobre Vestimenta

O MINI-ONU, por ser uma simulação da Organização das Nações Unidas, tem o intuito de promover um ambiente o mais semelhante possível ao da ONU “real”. Assim, conta com a colaboração de seus participantes para que tal objetivo possa ser alcançado. Recomendamos, portanto, que os delegados tentem se portar vestidos como verdadeiros diplomatas evitando utilizar roupas pouco convencionais para uma conferência diplomática, como jeans, chinelos, bonés, camisetas, etc. Os homens devem sempre vestir terno e gravata e as mulheres podem alternar entre saias (não muito curtas), calças e tailleurs (terninhos). É permitido que os delegados incrementem sua vestimenta com artefatos típicos da cultura e/ou religião do país representado.

Formulação de Resoluções

A resolução é o documento final produzido pelo comitê. Após intensas horas de discussão, os delegados devem chegar a uma série de “soluções” e agrupá-las em uma resolução. Para tanto, há uma estrutura correta para a confecção deste documento:
A resolução, primeiramente deve conter o nome do órgão que a produziu no cabeçalho superior (ex.: Conselho de Segurança, Assembléia Geral, etc.), seguida da numeração, ano vigente e da reunião e órgão em que foi adotada. Em seguida, vêm as cláusulas pré-ambulatórias.

- Cláusulas pré-ambulatórias: são as primeiras frases que compõem uma resolução. Sua principal função é expor as razões que justifiquem o apoio às cláusulas que virão a seguir. Podem fazer referências a reuniões e a resoluções passadas ou artigos de tratados internacionais. Assim, a resolução se inicia com uma breve justificativa de aprovação desta resolução, onde as cláusulas pré-ambulatórias se iniciam com expressões como: reconhecendo, acreditando, apontando, notando, desejando, considerando.

A segunda parte é composta pelas cláusulas operativas.

- Cláusulas Operativas: são as cláusulas que realmente determinam o que a resolução se propõe a realizar. Dessa forma, devem iniciar com o verbo no modo imperativo (declara, determina, urge, apóia, estabelece, convida, enfatiza). É válido ressaltar que quanto mais explícitas forem as cláusulas melhor, porém, não é recomendável cláusulas muito longas, pois podem se tornar pouco concisas. A resolução deve conter somente aquilo que o comitê acredita que possa ser alcançado e o que efetivamente foi debatido. Caso contrário, poucas adesões serão obtidas para a introdução do documento, dificultando a futura aprovação da resolução.

Segue abaixo um exemplo de Resolução do Conselho de Segurança:




Resolução 1373 (2001) adotada pelo Conselho de Segurança em 28 de setembro de 2001
O Conselho de Segurança,
Reafirmando as resoluções 1.269 (1999) de 19 de outubro e 1.368 (2001) de 12 de setembro de 2001,
Reafirmando também a condenação inequívoca dos ataques terroristas ocorridos em Nova York, Washington, D.C. e Pensilvânia, em 11 de setembro de 2001, e expressando a determinação de prevenir esses atos,
Reafirmando ademais que tais atos, como quaisquer outros atos de terrorismo internacional, constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional,
Reafirmando o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva tal como reconhecido pela Carta das Nações Unidas e reiterado na resolução 1.368 (2001),
Reafirmando a necessidade de combater por todos os meios, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, ameaças à paz e à segurança internacional causadas por atos terroristas,
Profundamente preocupado com o aumento, em várias regiões do mundo, de atos de terrorismo motivados pela intolerância ou o extremismo,
Instando os Estados a trabalhar urgentemente em conjunto para prevenir e reprimir atos terroristas, inclusive por meio de maior cooperação e da implementação integral das convenções internacionais específicas sobre o terrorismo,
Reconhecendo a necessidade de os Estados complementarem a cooperação internacional pela adoção de medidas adicionais para prevenir e reprimir, em seus territórios, por meios legais, o financiamento e a preparação de quaisquer atos de terrorismo,
Reafirmando o princípio estabelecido pela Assembléia Geral na declaração de outubro de 1970 (resolução 2.625 (XXV)) e reiterado pelo Conselho de Segurança na resolução 1.189 (1998) de 13 de agosto de 1998, qual seja o de que todo Estado tem a obrigação de abster-se de organizar, instigar, auxiliar ou participar de atos terroristas em outro Estado ou permitir, em seu território, atividades organizadas com o intuito de promover o cometimento desses atos,
Atuando ao abrigo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas,
• Decide que todos os Estados devem:
a) Prevenir e reprimir o financiamento de atos terroristas;
b) Criminalizar o fornecimento ou captação deliberados de fundos por seus nacionais ou em seus territórios, por quaisquer meios, diretos ou indiretos, com a intenção de serem usados ou com o conhecimento de que serão usados para praticar atos terroristas;
c) Congelar, sem demora, fundos e outros ativos financeiros ou recursos econômicos de pessoas que perpetram, ou intentam perpetrar, atos terroristas, ou participam em ou facilitam o cometimento desses atos. Devem também ser congelados os ativos de entidades pertencentes ou controladas, direta ou indiretamente, por essas pessoas, bem como os ativos de pessoas e entidades atuando em seu nome ou sob seu comando, inclusive fundos advindos ou gerados por bens pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente, por tais pessoas e por seus sócios e entidades;
d) Proibir seus nacionais ou quaisquer pessoas e entidades em seus territórios de disponibilizar quaisquer fundos, ativos financeiros ou recursos econômicos ou financeiros ou outros serviços financeiros correlatos, direta ou indiretamente, em benefício de pessoas que perpetram, ou intentam perpetrar, facilitam ou participam da execução desses atos; em benefício de entidades pertencentes ou controladas, direta ou indiretamente, por tais pessoas; em benefício de pessoas e entidades atuando em seu nome ou sob seu comando.
• Decide também que todos os Estados devem:
• Abster-se de prover qualquer forma de apoio, ativo ou passivo, a entidades ou pessoas envolvidas em atos terroristas, inclusive suprimindo o recrutamento de membros de grupos terroristas e eliminando o fornecimento de armas aos terroristas;
• Tomar as medidas necessárias para prevenir o cometimento de atos terroristas, inclusive advertindo tempestivamente outros Estados mediante intercâmbio de informações;
• Recusar-se a homiziar aqueles que financiam, planejam, apóiam ou perpetram atos terroristas, bem como aqueles que dão homizio a essas pessoas;
• Impedir a utilização de seus respectivos territórios por aqueles que financiam, planejam, facilitam ou perpetram atos terroristas contra outros Estados ou seus cidadãos;
• Assegurar que qualquer pessoa que participe do financiamento, planejamento, preparo ou perpetração de atos terroristas ou atue em apoio destes seja levado a julgamento; assegurar que, além de quaisquer outras medidas contra o terrorismo, esses atos terroristas sejam considerados graves delitos criminais pelas legislações e códigos nacionais e que a punição seja adequada à gravidade desses atos;
• Auxiliar-se mutuamente, da melhor forma possível, em matéria de investigação criminal ou processos criminais relativos ao financiamento ou apoio a atos terroristas, inclusive na cooperação para o fornecimento de provas que detenha necessárias ao processo;
• Impedir a movimentação de terroristas ou grupos terroristas, mediante o efetivo controle de fronteiras e o controle da emissão de documentos de identidade e de viagem, bem como por medidas para evitar a adulteração, a fraude ou o uso fraudulento de documentos de identidade e de viagem;
3. Exorta todos os Estados a:
• Encontrar meios de intensificar e acelerar o intercâmbio de informações operacionais, especialmente com relação às ações ou movimentações de terroristas e de suas redes; com relação à fraude ou falsificação de documentos de viagem; com relação ao tráfico de armas, explosivos ou materiais sensíveis; com relação ao uso de tecnologias de comunicação por grupos terroristas; e com relação à ameaça causada pela posse de armas de destruição em massa por grupos terroristas;
• Intercambiar informações em conformidade com as leis nacionais e o direito internacional e cooperar em assuntos administrativos e judiciários para evitar o cometimento de atos terroristas;
• Cooperar, particularmente por intermédio de arranjos e acordos bilaterais e multilaterais, para prevenir e reprimir o cometimento de ataques terroristas, bem como adotar medidas contra os perpetradores desses atos;
• Tornar-se parte, tão logo quanto possível, das convenções e protocolos internacionais específicos sobre terrorismo, inclusive a Convenção Internacional para a Supressão do Financiamento do Terrorismo de 9 de dezembro de 1999;
• Incrementar a cooperação e implementar integralmente as convenções e protocolos internacionais específicos sobre terrorismo, bem como as resoluções 1269 (1999) e 1368 (2001) do Conselho de Segurança;
• Tomar as medidas apropriadas em conformidade com as disposições das legislações nacionais e do direito internacional, inclusive de acordo com padrões internacionais de direitos humanos, antes de conceder o status de refugiado, de modo a assegurar que o mesmo não seja concedido a solicitante que tenha planejado, facilitado ou participado da execução de atos terroristas;
• Assegurar, em conformidade com o direito internacional, que o instituto do refúgio não seja indevidamente utilizado por perpetradores, organizadores ou cúmplices de atos terroristas, e que a alegação de motivação política do crime não seja reconhecida como fundamento para denegar a extradição de acusados de terrorismo;
4. Ressalta com preocupação a estreita ligação entre o terrorismo internacional e o crime organizado transnacional, o narcotráfico, a lavagem de dinheiro, o contrabando de materiais nucleares, químicos, biológicos e outros materiais potencialmente mortíferos, e, nesse sentido, enfatiza a necessidade de incrementar a coordenação de esforços nos níveis nacional, sub-regional, regional e internacional de modo a fortalecer uma reação global a essa séria ameaça e desafio à segurança internacional;
5. Declara que atos, métodos e práticas de terrorismo são contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas, e que o financiamento, planejamento e incitamento deliberado de atos terroristas são igualmente contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas;
6. Decide estabelecer, nos termos da regra 28 das Regras Provisórias de Procedimento, um Comitê do Conselho de Segurança, constituído por todos os membros do Conselho, com o objetivo de monitorar, com a assistência de peritos, a implementação desta resolução; e exorta todos os Estados a informar aquele Comitê as medidas adotadas para implementar esta resolução no prazo de 90 dias, a contar da data de sua aprovação, e subseqüentemente de acordo com cronograma a ser proposto por aquele Comitê;
7. Instrui o Comitê a definir suas tarefas, submeter um programa de trabalho dentro de 30 dias, a contar da adoção desta resolução, e decidir sobre o auxílio necessário ao desempenho de suas atribuições, em consulta com o Secretário-Geral;
8. Expressa sua determinação de tomar todas as medidas necessárias a fim de assegurar a implementação integral desta resolução, de acordo com as responsabilidades que lhe confere a Carta;
9. Decide manter essa questão sob sua consideração."
Fonte: http://www.onu-brasil.org.br/reso_terror.php (consulta em 23/06/2008 às 13:32)

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Formas de Debate

Existem três formas básicas de debate no MINI-ONU: Debate Formal, Debate Moderado e Debate Não-Moderado.
No Debate Formal, a mesa diretora reconhece os países inscritos na lista de oradores, gradativamente. Assim, os países que desejem proferir um discurso, devem se inscrever na lista e aguardar o reconhecimento para a fala.
No Debate Moderado a lista de oradores é deixada de lado e os delegados que queiram se pronunciar devem erguer suas placas e aguardar a escolha aleatória da mesa diretora para o pronunciamento.
Já no Debate Não-Moderado, os diretores não intervêm no andamento do debate; os delegados podem transitar pelo comitê e não há tempo de fala estabelecido e nem uma lista de oradores formalizada.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Regras e Procedimentos



Saber as regras é essencial para uma boa participação do delegado.Há regras gerais e específicas.As gerais estão publicadas na página do MINI-ONU no endereço
http://www.pucminas.br/mini-onu/2008/mini_regras.html
Use algum tempo para se familiarizar com o teor e vocabulário das mesmas.As regras específicas de cada comitê serão apresentadas oportunamente ou no momento da revisão de regras.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Falar em Público

Falar em Público é uma das mais importantes habilidades para o delegado do MINI-ONU. Ele precisará defender a posição de sua representação, construir consensos e formular resoluções e recomendações. Normalmente o tempo de discurso de cada delegado será dado pela mesa diretora de seu respectivo comitê. No entanto, os delegados poderão propor moções para aumentar ou diminuir o tempo dos discursos.
Haverá muitas oportunidades para se falar no comitê durante o MINI-ONU. De modo geral, salvo os comitês que forem regidos por regras específicas, a mesa manterá uma Lista de Oradores para aqueles que desejem proferir discursos formais. Haverá a possibilidade de debates informais. No entanto, recomenda-se que, mesmo nessas situações, se mantenham os princípios da fala em público.
Muitos delegados temem falar em frente a grandes grupos. A melhor forma de lidar com tais situações é fazer uma boa preparação. Portanto, os delegados devem pesquisar de modo exaustivo sobre a posição dos países e acerca dos pontos que desejam incluir em uma resolução. Em uma palavra, se o delegado vem bem preparado para seu comitê, ele terá disposição na fala e transmitirá confiança aos seus pares.

Como fazer um discurso de abertura

Primeiro, agradeça a presidência da mesa dizendo "Obrigado Sr./Sra./ Presidente…"
Faça um breve histórico sobre o assunto e sua relação com o país representado.
Elabore sobre os efeitos atuais que o tema causa em seu país.
Forneça a posição de seu país sobre o tema. Agregue uma justificativa de tal posição levando em conta a economia, política, religião, etc. de seu país.
O delegado poderá explicar como a posição de seu país se relaciona com a de outros membros, com as grandes potencies, blocos regionais, etc.
Aponte ações já tomadas pela ONU.
Apresente idéias para resolução, reforçando os objetivos de seu país para em tal resolução.
Indique aos membros do comitê se seu país está disposto a negociar.
Como falar durante o debate
Novamente, agradeça a presidência da mesa.
Encoraje a colaboração entre os membros do comitê com proposições construtivas.
Ao se referir as falas de outros delgados, você pode indicar apoio ou recusa de determinadas posições.
Apresente idéias para a constituição de resoluções ou recomendações.
Explique o porquê de seu país apoiar ou não determinada proposta de resolução.

Algumas dicas

Preparação: Decida como você se sente mais confortável ao falar. Você pode usar seu DPO como discurso de abertura ou relacionar alguns tópicos fundamentais. Com o tempo, você se sentirá mais confortável para falar sem o auxílio das notas ou textos de apoio. Se pretender usar sentenças ou palavras que não lhe são familiar, confirme a pronúncia e o significado antes de proferi-las.
Pratique: Ensaiar o discurso é a melhor forma de aprimorar sua habilidade de falar em público. Tente faze-lo junto a um professor, amigo ou colega de simulação. Quando ouvir um discurso, critique-o de modo construtivo. Se receber críticas, use-as como ferramenta para aprimorar sua habilidade.
Leve em conta seu público: Faça seu discurso de modo apropriado a idade e experiência da audiência. Lembre-se que o início do discurso deve captar a atenção dos ouvintes e fazer com que eles queiram ouvir mais.
Elimine palavras desnecessárias: Palavras como “é..”, “ok”, “né”, “então”, dentre outras, podem distrair a audiência e desvia-los do real objetivo.
Use pausas em seu discurso: Momentos de silêncio entre sentences podem ser uma ferramenta importante. Pausar após uma sentence importante ou ante de responder uma questão ajuda a manter a atenção da platéia. Ainda, uma pausa pode lhe propiciar tempo para formular sua próxima sentença.
Respiração: Tente respirar usando seu diafragma. Se você respire corretamente, verá o movimento de seu abdômen a cada respiração. Tente inspirar e expirar completamente.
Mantenha o Ritmo: Não fale muito rápido, nem muito devagar. Lembre-se de não cair na comum tentação de falar em ritmo muito acelerado.
Escolha uma postura correta: Cuide para que você não assume uma postura que desvie ou desvirtue a atenção da platéia. Mantenha postura ereta, relaxe os ombros, pise firmemente e mantenha os joelhos levemente separados, isso irá ajudar a comunicar segurança.
Projete sua presença: Falar em tom médio e baixo pode ajudar a projetar autoridade, mas certifique-se de que você está sendo ouvido. Concentre-se na fala com entusiasmo e energia.
Gestos: Você pode tirar vantagem de gestos e expressões feitas com seu rosto, mãos, braços e corpo. No entanto, preste atenção para não exagerar e distrair o público.
Comunique com seu público: Procure não ler suas anotações, apenas faça rápidas conferências para ajudar a manter a linha de pensamento. Deste modo, você poderá manter contato visual direto com as pessoas de sua platéia.
Não tergiverse: Fale de modo conciso de modo que a platéia não perca os argumentos principais em favor de detalhes sem importância. Tente não falar ‘em círculos’, vá direto ao ponto mais importante.
Seja Positivo: Ao invés de criticar negativamente outro ponto de vista, faça considerações construtivas, propondo alternativas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Documento de Posição Oficial (DPO)

O DPO é um documento que detalha as posições das representações em cada comitê. O MINI ONU pede aos seus participantes que preparem seus respectivos DPOs para que sejam entregues no primeiro dia de atividades.
Está será tarefa fácil se os alunos fizeram boa pesquisa e estudos a respeito de suas respectivas representações. Além de permitir que todos compartilhem as informações relativas ao posicionamento da representação, o DPO será a baliza a ser seguida pelos delegados na condução dos debates.
O DPO não poderá exceder 1 página e deverá trazer os principais pontos defendidos pelo país relativo ao tema em discussão em dado comitê.
Um exemplo de DPO será postado logo abaixo.

Como preparar o DPO

Apesar de parecer tarefa difícil, principalmente para delegados iniciantes, a escrita do DPO será bem tarefa fácil se o trabalho de pesquisa for feito com cuidado e dedicação.
O DPO deve conter breve introdução seguida de condensada explicação da posição assumida pelo país no temas discutido no comitê. Um bom DPO não trará somente fatos, mas também propostas e resoluções. Lembre-se de incluir no documento os tópicos pedidos na seção do GUIA DE ESTUDOS que trata dos assuntos que uma resolução deve conter.

Resumindo, um bom DPO devera trazer:

* Breve introdução relativa à sua representação à história do tópico e do comitê em que tal assunto será tratado;
* Como seu país é afetado pelo tema em questão;
* A política de sal representação a este respeito, juntamente com a justificativa para adotá-la;
* Citações de líderes de sua representação relativas ao tema tratado;
* Estatísticas que justifiquem a posição adotada;
* Ações adotadas pela representação no que tange o tema;
* Convenções e resoluções assinadas e ratificadas pela sua representação;
* Ações da ONU apoiadas ou rejeitadas por sua representação;
* Quais são os parâmetros que sua representação considera, razoáveis para lidar com o tema;
* Qual o(s) objetivo(s) seu país espera alcançar na resolução que resultará das discussões do comitê;
* Finalmente, como a posição das outras representações afeta a sua representação.

Lembre-se que todos estes fatos devem ser tratados de modo conciso e objetivo para que não exceda ao tamanho máximo pedido pelo MINI ONU.
Bom trabalho.

Fonte:
http://www.unausa.org/site/pp.asp?c=fvKRI8MPJpF&b=457143 (consulta em 24/04/2007 às 16h40min)

Exemplo de Documento de Posição Oficial

País: República de Cuba
Comitê: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Tópico: Biotecnologia e Transgênicos
Escola: Centro de Estudos MINI-ONU
Desde que se tornou um país socialista, em 1959, Cuba sempre teve como prioridade o desenvolvimento científico, tanto para o crescimento econômico quanto como um instrumento de melhorias sociais. Sua economia planificada, alicerçada em ajudas financeiras vindas do bloco soviético, foi um fator determinante no progresso de determinadas áreas de pesquisa, em especial a recombinação gênica. Foi na década de 80 que o país se encontrou num intenso processo de desenvolvimento em relação à biotecnologia moderna. Esperava-se que esse setor pudesse facilitar a diversificação de produtos e a substituição de importações, essenciais para o progresso nacional, além de tornar a nação mais independente da tecnologia de transnacionais dos países industrializados, especialmente em relação à medicina.
A queda da União Soviética, em 1991, evidenciou a fragilidade do modelo desenvolvimentista cubano. O país era extremamente dependente da monocultura da cana-de-açúcar e praticamente todos seus produtos, inclusive alimentos de primeira necessidade, eram importados do Comecon (uma espécie de “assistência econômica” do bloco soviético) – que faliu junto com o socialismo na Europa. A necessidade de se implantar uma nova forma de desenvolvimento levou Cuba a investir tudo o que restava em três setores econômicos, sendo um deles a biotecnologia. Exemplos de resultados desa medida são o Centro de Ingeniería Genética y Biotecnología (CIGB) e o National Food Programme (NFP).
Objetivos da utilização da biotecnologia em Cuba:
1 – O aumento da produção de gêneros e de seu valor nutricional: Como o açúcar continua sendo o principal produto de exportação, Cuba precisa de aumentar a produção de outros gêneros sem reduzir a área açucareira. Além disse, frente à fome generalizada que atinge o país, é necessário suprir a deficiência do organismo através da criação de alimentos com maiores taxas nutricionais. As “biofábricas” em Cuba já criaram variedades transgênicas de cana-de-açúcar, batata, tomate, tabaco, banana e soja, com alta resistência a doenças e maior durabilidade.
2 – A produção de fertiizantes biológicos, herbicidas e pesticidas: No intuito de substituir a importação de defensivos agrícolas e fertilizantes, foi criado um plano de controle de pestes biológicas. Atualmente, a grande maioria desses produtos são nacionais e fabricados através da biotecnologia.
3 – A produção de recursos na área médica: O setor médico também vem sendo alvo da biotecnologia, principalmente com vistas a diversficar a pauta de exportações. Um dos principais produtos que é amplamente comercializado no mercado externo é a vacina contra meningite B, importada pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Nicarágua, países da Europa, África e Ásia. Outro produto de exportação é a vacina da hepatite B, comercializada na Colômbia, Venezuela e alguns países da Europa.
Cuba também se aproveita da biotecnologia para criar peixes transgênicos, como a tilapia, que se desenvolvem mais rápido e apresentam maiores portes quando adultos.
A enorme crise econômica vivida pelo país desde o início da década comprometeu bastante a pesquisa biotecnológica, que envolve treinamento especial, instrumentos modernos e patentes, tornando-se um gasto de certa forma insustentável. Apesar disso, Cuba ainda mantém um centro de pesquisas e desenvolvimento nessa área, no inuito de encontrar, cada vez mais, soluções adequadas para o problema da fome e da variedade de gêneros, principalmente no setor agrícola.
A posição oficial de Cuba é, portanto, a favor do uso de quaisquer produtos geneticamente modificados. Três ressalvas, porém, são imprescindíveis: 1 – há de se fazer uma intensa pesquisa prévia, acerca dos danos ao ser humano e às cadeias alimentares que possam ser alteradas. 2 – há de se controlar rigorosamente as áreas com plantio transgênico ou de criação de animais transgênicos; caso algum ser geneticamente modificado fuja de controle, as consequências para o ambiente são inimagináveis. 3 – os governos devem informar sua população dos riscos que os transgênicos podem acarretar à saúde e ao meio ambiente, bem como rotular obrigatoriamente tais produtos, de forma que o cidadão saiba o que ele está consumindo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pesquisa

Ela é fundamental para uma boa preparação de seu aluno.Sem pesquisa, o aluno não terá substância nas discussões e sua atuação estará comprometida. Portanto, reserve bom tempo para este ítem.
Boa preparação é prenúncio de delegado participativo e influente no comitê.O aluno deve reunir a maior quantidade possível de dados (significativos) sobre o país que irá representar.
Promova atividades em sala, e fora dela, que incentivem debates relativos aos temas que serão discutidos. Boa atividade é pedir um trabalho individual de investigação sobre o país. Lembre-se que o teor deste trabalho não deve ser imparcial. Antes, deve ser feito levando-se em conta a posição do país em questão. Para tanto, instrua seus alunos para que leiam discursos oficiais (com os presidenciais, do ministro das Relações Exteriores e outros representantes diplomáticos, do exército, etc) sobre o tema a ser discutido no MINI ONU.
O objetivo é que se perceba a orientação do país a ser representado. Após ser feito o exercício de leitura, peça um trabalho escrito. Ele será boa referência para avaliação da percepção que seu aluno adquiriu.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Preparação


Alguns dos tópicos que serão discutidos nas próximas semanas.
1. PESQUISA
2. DPO(Documento de Posição Oficial)
3. FALAR EM PÚBLICO
4. REGRAS DE PROCEDIMENTO
5. FORMAS DE DEBATE
6. FORMULAÇÃO DE RESOLUÇÕES
7. NOTAS SOBRE VESTIMENTA
Para aqueles que se sentem confortáveis com leitura em inglês, sugerimos a leitura da página da ONU http://www.unausa.org/site/pp.asp?c=fvKRI8MPJpF&b=457131 Ela é útil e contem excelentes informações para você realizar uma boa preparação de delegados.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dicionário

Você já se pegou pensando no que é um DPO? Você sabe a diferença entre uma votação simples e qualificada? E como ceder seu tempo de fala?
Para esclarecer essas dúvidas e facilitar sua participação no MINI-ONU, preparamos para vocês, alunos e professores que estão ingressando no mundo de modelos, um mini dicionário contendo alguns dos jargões utilizados no mundo das simulações.

Adiamento da sessão – Ato de transferir o debate para a próxima sessão agendada.

Cessão de tempo – Ato proferido por um delegado no qual este cede seu tempo restante de fala para outro delegado ou à mesa diretora. Caso a cessão de tempo seja para o diretor, este se encarregará do reconhecimento do próximo país inscrito na lista de discursos. Caso o tempo seja oferecido a outro delegado, o diretor perguntará se este aceita o tempo. Se este aceitar, o diretor monitorará o tempo restante do discurso.

Comitê - Grupo de discussão formada por delegados, diretor e diretores assistentes onde serão debatidos temas específicos da agenda internacional, selecionados anteriormente. Os comitês e temas da edição 2008 já estão disponíveis no site do evento.

Debate formal – debate que segue a ordem dos países estabelecida pela lista de oradores.

Debate moderado – debate no qual os delegados que queiram se pronunciar devem erguer as placas de seus respectivos países e aguardar a escolha aleatória do diretor para o pronunciamento.

Debate não-moderado – debate que não possui intervenção da mesa diretora. Os delegados podem andar pelo comitê, não havendo hierarquia de fala e tempo de oratória.

Delegação – Grupo de alunos que representam um mesmo Ator Internacional.

Delegado - Estudante de Ensino Médio que representa um Ator Internacional.

Documento de trabalho – documento formulado pelos delegados- reportagens, informações- que venha auxiliar o comitê nas discussões de matérias substantivas.

Documento de posição oficial (DPO) - O DPO é um documento que detalha a posição oficial de cada ator internacional em cada comitê. O Mini-Onu pede aos seus participantes que preparem seus respectivos DPOs para que sejam entregues no primeiro dia de atividades.

Documento provisório – documento formulado pelos delegados com o intuito de torná-lo proposta de resolução após a apreciação da mesa diretora.

Emenda – proposta a ser adicionada a qualquer Proposta de Resolução em pauta.

Encerramento da lista de discursos – Durante o curso do debate, um delegado pode apresentar uma moção para o encerramento da lista de discursos. Para ser aprovada, é preciso que a maioria simples (1/2 +1) dos presentes vote a seu favor. Para sua reabertura é necessário que a maioria qualificada (2/3) dos presentes aprove a moção.

Encerramento do debate – Ato de finalizar o debate, devendo ser iniciado processo de votação das resoluções em pauta imediatamente.

Línguas Oficiais – O português será a língua oficial do IX MINI-ONU. Contudo, o modelo oferece um comitê em espanhol, no qual a língua oficial do comitê será a língua espanhola; e um comitê em inglês, no qual a língua oficial será a língua inglesa.

Lista de discursos – é a lista de países que estabelece a ordem de pronunciamento dos países presentes durante o debate formal. Durante as discussões dos tópicos, uma lista de discursos estará permanentemente aberta para que os delegados interessados se inscrevam, exceto em situações específicas. Ver regra do comitê

Maioria qualificada – número referente a dois terços dos representantes total do quorum presente no comitê.

Maioria simples – É o número de votos favoráveis, superior ao número de votos contrários, para tomada de decisões. Ou seja, no mínimo 50% mais um do quorum presente no comitê.

Membros observadores – são países ou membros oficiais de organismos internacionais que possuem direito à voz, mas não direito a voto.

Moção – procedimento que pode ser executado por qualquer delegado durante o tempo destinado pelo moderador ainda na lista de discursos, a fim de propor questões procedimentais ou introduzir documentos.

Proposta de resolução – documento fabricado pelos delegados com o intuito de abranger as discussões proferidas no comitê, dando um caráter de solução para estas.

Questão de dúvida – questão referente às dúvidas procedimentais, podendo ser levantada por algum delegado ao final de um discurso.

Questão de ordem – questão referente à ordem e ao andamento do comitê, podendo ser levantada por algum delegado ao final de um discurso.

Questão de privilégio pessoal – Durante a discussão de qualquer matéria, um delegado poderá levantar uma questão de privilégio pessoal, que deverá ser imediatamente julgada pelo diretor. Essa é a única questão que poderá interromper um orador, apenas quando o delegado experimentar extremo desconforto pessoal (não estar escutando o discursos de outro delegado, por exemplo).

Questão procedimental – questão que define uma alteração protocolar momentânea no debate (Ex. debate moderado ou não moderado). Deve ser proposta através de uma moção. É aprovada por maioria simples.

Questão substantiva – questão referente à introdução ou votação de documentos em geral ou outras alterações significativas que interfiram no destino geral das ações do comitê.

Quorum – número mínimo de delegados credenciados presentes necessário para ser declarada aberta a sessão (um terço dos delegados inscritos para o comitê).

Tempo de oração – tempo de fala destinado a cada delegado, estabelecido previamente ao início do debate.

Votação – é um processo de decisão no qual os votantes expressam a sua opinião por meio de um voto de maneira predeterminada. Este procedimento ocorre tanto para questões procedimentais como substantivas. Os países podem votar a favor, contra ou abster-se.

Votação por chamada – Após o encerramento do debate sobre qualquer resolução ou emenda, os delegados podem propor uma moção para votação por chamada oral. Esta moção requer maioria simples para ser aprovada e só é válida para os procedimentos de votação de resoluções e emendas. Se for aprovada, os delegados serão chamados por país, em ordem alfabética, e devem votar “a favor”, “contra” ou “abster-se”. Cada delegado pode “passar” o voto uma única vez, deixando para declará-lo ao fim da chamada.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Carta da Secretária Geral

Caros delegados,

É com imenso prazer que lhes dou às boas vindas à nona edição do Modelo Intercolegial da Organização das Nações Unidas, o MINI-ONU.

Faz exatamente seis anos que ingressei na carreira dos modelos e, desde então, não saí mais. Quando ainda estava no Ensino Médio e ouvi falar de uma “tal simulação da ONU”, achei um pouco estranho, mas resolvi participar para ver como isso poderia fazer a diferença para mim. Sem muita esperança ou motivação me inscrevi e, com certeza, foi uma das decisões mais acertadas da minha vida. A visão que muitos têm e que eu também tinha era que o MINI-ONU era algo para os estudantes frenéticos do Ensino Médio, que estavam dispostos a passar um feriado inteiro falando sobre coisas chatas e complexas.
Contudo, essa perspectiva desapareceu assim que entrei na sala para as discussões. Vi que lá estava pessoas tão normais quanto eu. Pessoas que também tinham as mesmas curiosidades e desejos de compreender o que o MINI-ONU poderia trazer de bom.
A primeira experiência foi inesquecível. Tanto que decidi voltar nos outros anos. Cada vez mais o mundo das negociações me envolvia e me agregava de tal forma que eu parecia estar em um “mundo paralelo” quando estava representando um país. Ao perceber isso, vi que este seria o meu futuro. Decidi fazer Relações Internacionais e hoje tenho imenso prazer de ocupar o cargo de Secretária-Geral do Modelo que iniciei como delegada.
O mundo contemporâneo precisa de pessoas antenadas, curiosas, perspicazes. Pessoas que sejam cidadãs e queiram fazer a diferença. Pode parecer muito pouco participar de uma simulação para fazer a diferença. Pois lhes digo que a diferença já começa a ser “feita” assim quando nos é delegada a função de representar um país e ter o poder de decisão nas mãos. Ter a capacidade e a responsabilidade de decidir sobre circunstâncias que irão inferir sobre a vida das pessoas. Mais do que isso, o modelo incita a vontade de fazer algo e de mudar algumas coisas que parecem não estar tão certas.
Se participar de mudanças não é o seu foco central, então a experiência poder ser válida para conhecer novas pessoas, se interar de assuntos atuais e, até mesmo, influenciar sua opção profissional.
A variedade de temas ofertados pelo MINI-ONU passa por questões de segurança, meio-ambiente, direitos humanos, comércio, desenvolvimento, política externa, além de assuntos específicos que não necessariamente compõem a alçada do Sistema ONU, porém, não menos interessantes. Com uma estrutura capaz de abrigar cerca de mil delegados, contamos com dezessete comitês que abordam desde questões históricas como simulações futurísticas.
Desejo que o 9º MINI-ONU possa ser para cada um de vocês uma ótima oportunidade de aprendizado, amizade e, também, de boas recordações, com lembranças que os acompanhe por um longo período.

Atenciosamente,

Priscila Gomes da Silva
Secretária-Geral do 9º MINI-ONU

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Café com o MINI-ONU

Prezados Professores,

Temos o prazer de convidá-los para um café no dia 17 de Maio . Nossa proposta é abrir um espaço de troca de informações. Neste dia a Equipe MINI-ONU irá falar sobre a 9ª edição e ficará a disposição dos professores para sugestões e dúvidas.
Se sua escola ainda não confirmou a presença de um representante ligue para 31 3319-4527 ou mande um e-mail para minionu@pucminas.br

17 Maio
08h30 às 11h00
Anexo do auditório 3, prédio 43
Campus Coração Eucarístico - PUC Minas

terça-feira, 6 de maio de 2008

Prepare seus alunos

Como preparar um grupo de alunos para participar do MINI-ONU

Se você ainda tem alguma dúvida quanto a isso, siga as orientações abaixo:

1. Reúna um grupo de interessados em participar do MINI-ONU. Este grupo deve conter de 1 a 42 alunos por escola. A cada 21 alunos a escola deverá destacar um professor para acompanhá-los durante o evento. Os grupos com mais de 22 alunos deverão ser divididos em 2;

2. Elabore uma lista com os 16 Atores Internacionais que seu grupo gostaria de representar, em ordem de preferência. Justifique as quatro primeiras opções;

3. Para escolher os atores, deve-se consultar a Lista de Atores Internacionais do 9º MINI-ONU (publicada no site do 9º MINI-ONU). Nessa lista, serão encontradas informações referentes ao número de estudantes (mínimo-máximo) permitidos por comitê e por Ator Internacional, bem como em quais comitês estes Atores estarão representados. Observe ainda nesta lista o idioma em que o comitê será simulado. Os delegados deverão ter fluência no idioma em que o comitê será simulado;

4. No período de 26 a 30 de Maio faça a inscrição de seu grupo no site www.pucminas.br/mini-onu. A confirmação da inscrição está condicionada ao pagamento da taxa de inscrição. A taxa de inscrição é de R$ 115,00 (Cento e Quinze Reais) por aluno;

5. Aproximadamente um mês após a confirmação da inscrição o MINI-ONU enviará por e-mail a lista de Atores Internacionais que seu(s) grupo(s) irá(ão) representar;

6. Divida o grupo conforme suas áreas de interesse. Para isso, é necessário saber quais os Atores Internacionais designados para seu grupo;

7. Inicie os estudos e pesquisas sobre os Atores Internacionais, Comitês e Temas;

8. Em um dado momento o MINI-ONU solicitará ao professor responsável que informe os nomes dos alunos que irão representar cada Ator Internacional e em qual Comitê;

9. Para qualquer informação entre em contato com a Equipe MINI-ONU (minionu@pucminas.br / 31 3319-4527);

10. E não perca nossas informações e dicas no Espaço MINI-ONU.

Boas Vindas!!!

Prezados Professores e Estudantes,

Bem vindos ao Espaço MINI ONU 2008!
Ele será o nosso espaço de troca de informações durante o período de preparação dos delegados da 9ª edição do MINI-ONU.
Aqui vocês encontrarão sugestões, dicas e, principalmente, disposição para o diálogo. Convidamos a todos a compartilharem este Espaço com dúvidas e sugestões.
Comentem as postagens pelo minionu@pucminas.br , compartilhem dúvidas e experiências de sala de aula.
Cordialmente
Equipe MINI-ONU